sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Motorista é condenado a 14 anos de prisão por acidente de trânsito em Curitiba

CURITIBA - O motorista de um veículo que causou a morte de duas pessoas em um acidente de trânsito, em Curitiba, no Paraná, foi condenado a 14 de anos de prisão, em regime fechado, nesta sexta-feira. O acidente aconteceu em 31 de janeiro de 2003.
De acordo com a acusação, Márcio Buraki furou o sinal vermelho na Rua Padre Agostinho e atingiu um veículo na Rua Francisco Rocha. Sílvio Korobinski Júnior, que tinha 14 anos, e a tia dele, Zeneide Korobinki, morreram no acidente.
De acordo com a acusação, Márcio Buraki furou o sinal vermelho na rua Padre Agostinho e atingiu um veículo na Rua Francisco Rocha. Outras três pessoas da mesma família - o pai (irmão de Zeneide), a mãe e a irmã do adolescente - também estavam no carro e ficaram feridos. A família voltava de uma festa de formatura de um primo. Sílvio Korobinski ficou 22 dias em coma e quando acordou recebeu a notícia de que o filho e a irmã estavam mortos.
As testemunhas de acusação afirmaram que Márcio Buraki estava alcoolizado, pois exalava hálito etílico. Naquela época não era feito o teste do bafômetro. Buraki foi julgado por homicídio doloso, quando há intenção de matar ou quando a pessoa assume o risco de um ato.
O advogado de defesa, Joe Velo, não quis falar com a imprensa após o julgamento. No entanto, deverá entrar com recurso para tentar diminuir a pena. De acordo com o telejornal Paraná, Velo utilizou o argumento de que não se podia ter certeza de que foi o cliente dele que causou o acidente.
Já Fábio Teixeira, advogado de acusação, disse que dificilmente a defesa conseguirá mudar a decisão do Tribunal do Júri. Para isso ocorrer, a defesa teria que provar a existência de erros no processo.
- Essa decisão é uma resposta que a sociedade aguardava - afirmou Teixeira.
A acusação foi autorizada pelo juiz a chamar uma testemunha além do permitido, de acordo com o telejornal Paraná TV. A sexta testemunha foi a enfermeira do hospital que atendeu Buraki. Ela descreveu no protocolo de atendimento que o acusado tinha hálito etílico e o documento foi anexado ao processo.

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