terça-feira, 15 de setembro de 2009

Acidente na BR-364 mata criança de 7 anos e deixa outros cinco feridos






Fonte: http://www.ecosdanoticia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7682&Itemid=37

Da redação/ Fotos: Felix Neves 12-Set-2009

Um menino de sete anos morreu e cinco pessoas ficaram feridas em um acidente no quilômetro 12 da BR-364, na tarde deste sábado, 12. Uma carreta "cegonha", carregada de veículos novos, saiu da pista próximo à Vila Albert Sampaio, depois de uma manobra imprudente de um motociclista, por volta das 15h30.

Adjanane Dhemie Oliveira da Silva, 24 anos que pilotava a motocicleta, tinha ido com o namorado, Antônio Marcos Barrozo Bezerra, 20 anos,, visitar parentes no quilômetro 13, quando próximo à Vila Albert Sampaio fez uma curva brusca para a esquerda. A manobra fez com que a carreta, que vinha logo atrás, saísse da pista e atingisse o garoto Davi Nascimento da Silva, de 7 anos, que se encontrava em uma borracharia às margens da rodovia.

A criança aguardava a avó para irem a uma Igreja Evangélica quando aconteceu o acidente. A vítima teve a cabeça esmagada pelas rodas da carreta.

O motorista do caminhão, Edriano Andrade da Silva, de 35 anos, perdeu o controle do veículo e chegou a colidir também contra a motocicleta do casal, antes de atropelar a criança no acostamento.

Além de Andrade da Silva, estavam no caminhão a esposa dele e uma filha de três anos. O motorista foi levado ao Pronto Socorro em estado grave. As outras duas pessoas, no entanto, sofreram ferimentos, mas não correm risco de morrer.

COMENTARIOS

Resolvi comentar os acidentes de trânsito que ocorrem no meu Estado para poder provar a minha tese de que todo acidente pode ser evitado se observado as normas de circulação e conduta, ou seja, a legislação de trânsito.

Nesse caso prático ora analisado e transcrito acima de um jornal online da cidade veremos como a minha tese se comprova. O garoto de 7 anos que perdeu sua vida morava em um dos bairros próximo a rodovia e por esse motivo margeava a mesma na hora do acidente. Não tinha nada haver com os veículos que passavam por ali naquele momento, o garoto queria apenas sua avó, e a esperava para irem à igreja como havia combinados. Não me venham com aqueles paradigmas arcaicos do tipo, “foi uma fatalidade”, “morreu porque tinha que morrer”, “chegou sua hora, não tem jeito”, “foi algo imprevisível, muito rápido, não esperava”, etc. esses pensamentos demonstram apenas a falta de conhecimento técnico de quem proferiram. O motoqueiro deixou de observar uma norma de mudança de direção em rodovia que diz que para segurança dos usuários da via o motorista que tiver a intenção de entrar a esquerda da rodovia deve parar seu veículo no acostamento a direita e quando tiver segurança cruzar a via sem problemas. Atenção, um elemento da direção defensiva também deixou de ser observado pelo motorista da “cegonha”, a velocidade em conjunto com a falta de atenção e previsão contribuíram para a perda do controle da direção do veículo. Ninguém perde a direção de um veículo numa velocidade apropriada para o local e as circunstância da via que trafega. Vejam que detalhei apenas duas situações que contribuíram para o acidente. Se todo motorista pensasse ao entrar num carro para dirigir, seja ele profissional ou até mesmo só para comprar pão na padaria da esquina, que é necessário ser um motorista defensivo, um motorista que vela pela legislação de trânsito e seus manuais de conduta. Regras que foram feitas para proporcionar um trânsito em condições seguras, porém, sem uma aplicação do próprio homem na vida real não passam de meras letras garrafadas em um pedaço de papel jogado no fundo de uma caixa. Com essa responsabilidade teríamos sem sombra de dúvida um trânsito mais humanizado, respeitando a razão de ser do planeta, o ser humana.

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