quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Violência no Trânsito

Todos os dias, mais de 60 mil motocicletas trafegam pelas ruas do Estado do Acre, abreviam engarrafamentos e cruzam grandes distâncias em um período mais curto de tempo do que os carros. O menor porte, um dos maiores atributos – e atrativos – das motos, melhor para estacionar e etc, tudo isso também tem seu preço: de acordo com pesquisa recente da Clínica de Lesão Medular da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), 43,6% dos acidentes de trânsito em que ocorrem lesão na medula, no Brasil, são decorrentes do uso de motos.

E se depender do crescimento da frota de motocicletas, o número de lesionados deve crescer. Por vários motivos a frota cresce e com ela o aumento de acidentes de trânsito que vem crescendo consideravelmente. Só neste ano já foram registrados mais de 3800 acidentes em todo o Estado do Acre. Além de escoriações pelo corpo, Jair teve fratura exposta em uma das pernas, operou e ainda ficou cinco meses sem trabalhar. “Fiz fisioterapia e colocaram oito pinos em minha perna. Agora estou bem, nem sinto mais nada”. Segundo ele, em muitos acidentes, a culpa é do motociclista. “Tem muitos que são imprudentes. Consigo ver os dois lados da questão porque dirijo carro e moto”, diz Jair.

Dados de 2008 do IPEA. O custo dos acidentes rodoviários no Brasil chega a R$ 22 bilhões por ano, somando gastos médicos, hospitalares, de perda de renda, remoção e recuperação de veículos, administrativos, judiciais e previdenciários.

A mobilidade urbana deve está na agente política do ano de 2011, pois se não houver uma grande discussão sobre o tema corremos os risco de continuar vivenciando as mortes e multilações causadas pelo fenomeno social ocorrido no trânsito. Vem aí a copa de 2014, a olimpíada de 2016, todos grandes eventos de repercussão mundial, que serão realizados no Brasil.

Aqui no Estado do Acre são ônibus sem parada própria e adequada para uma parada. Os ônibus param no meio da rua e atrapalham o trânsito dos demais veículos menores, causando às vezes acidentes quando na ultrapassagem dos ônibus. Não há ciclovia suficiente para a circulação com segurança dos ciclistas. Os ônibus são insuficientes, em alguns bairros o usuário do transporte público (ônibus) demora até 45 minutos para pegar o ônibus.

A diminuição dos acidentes de trânsito vai além de ver os números reduzidos anualmente nas tabelas de estatísticas, faz necessário uma mudança na postura da educação de trânsito, promovendo uma alteração no comportamento dos motoristas visando preservar e respeitar a vida do próximo. Amar o próximo como a sim mesmo, é respeitá-lo da mesma forma como quisera que fosse respeitado.
Charles dos Santos
Presidente do Sindicato dos Instrutores de Trânsito do Acre - SINTAC, escritor colaborador do Projeto Internacional de Educação para o Trânsito com sede no Japão.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Mãe é mãe!

Hoje, 11 de outubro de 2010 completo 28 anos. Sou grato a minha mãe que não poupou esforços para me dá uma educação com qualidade, para formar um cidadão consciente de seu papel social e humano nessa terra. Sou grata a minha mãe que mesmo "sozinha", com ajuda de Deus, me criou e me educou. Tudo que eu sou eu devo a ela, minha heroína, Djanira dos Santos Batista. Te amo minha querida! Você é a melhor mãe do mundo. Muito obrigado meu Deus por mais um ano de vida cheio de saúde e amor.

Dia do Instrutor de Trânsito no Acre

Hoje, dia 11 de outubro é o dia Estadual do Instrutor de Trânsito no Acre. A lei que instituiu o dia é do Deputado Estadual Moises Diniz(PC do B).
Essa turma merece, pois batalha diariamente formando os motoristas. Sua missão é educar, e educar para respeitar e conduzir o veículo de forma a preservar a vida. Toda ação voltada a valorizar essa categoria é louvável, digna de aplausos. Parabéns aos Instrutores de Trânsito do Acre pelo seu dia.

Charles dos Santos
Presidente do Sindicato dos Instrutores de Trânsito do Acre - SINTAC

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A violência sobre duas rodas

Esse é o próximo tema que será discutido aqui nesse espaço. É um tema que me intriga muito porque eu tenho visto meus colegas, amigos, familiares, vizinhos, sofrerem com essa mazela social chamada acidente de trânsito sobre duas rodas. Por ser mais barata a motocicleta tem sido o transporte da maioria dos brasileiros, pois se tornou num meio de locomoção mais viável, porém perigoso.
Em breve estarei escrevendo um artigo sobre o assunto. Muito obrigado pela participação de todos aqui neste espaço democrático.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Ministro diz que Brasil pode dobrar venda de veículos em 15 anos

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, destacou nesta sexta-feira (10) que o país deverá chegar a 6,8 milhões de veículos vendidos nos próximos 15 anos. Seria o dobro do que as montadoras estimam produzir neste ano: 3,39 milhões.
Porém, segundo o ministro, as vendas poderiam ter um acréscimo de 1,8 milhão de unidades a cada ano, caso juros e cargas tributárias fossem menores no país.
“Se os juros reais fossem reduzidos de 24% para 16% e a carga tributária, de 27% para 16%, o consumo de veículos no país teria um saldo de 1,8 milhão de unidades a mais do por ano no total de vendas”, defendeu o ministro durante o congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em São Paulo. “Um veículo aqui custa o dobro do que é vendido na Índia”, disse, sobre o alto peço dos carros no Brasil.
De acordo com Miguel Jorge, incentivar as vendas de veículos novos para aquecer o mercado e estimular a indústria é muito importante para o país, já que o setor representa 23% do PIB industrial. Ele reforçou ainda que, com maior volume da demanda interna, as montadoras conseguiriam atingir preços mais competitivos, devido ao aumento da escala de produção, o que diluiria os custos. “Uma indústria vigorosa é importante para o Brasil.”
O ministro destacou ainda a necessidade de renovação de frota. Segundo ele, 60% dos carros em circulação no país têm menos de 10 anos. “No Japão, são 80%”, comparou. Soma-se a isso a demanda reprimida, já que aqui existem no país 6,9 carros para cada habitante.
Concessionárias brigam por lucroDiante do cenário positivo, o Brasil é encarado pelas fabricantes como a “galinha dos ovos de ouro” do setor automobilístico mundial. E, para aumentar cada vez mais a participação nesse mercado, elas partem para estratégias agressivas de preço, o que inclui promoções constantes e feirões de fábrica.
É nesse ponto que fabricantes e concessionárias se estranham, de acordo com o presidente da Fenabrave, Sergio Reze. Segundo ele, a necessidade de liderança é a grande preocupação do setor. Mas, como os preços sugeridos visam o retorno do capital investido, as margens de lucro das concessionárias são reduzidas.
“Quando há feirão, por exemplo, os preços caem muito. Isso prejudica a margem de lucro das concessionárias”, reclamou Reze, que afirma que muitas revendas trabalham com margens operacionais próximas do zero. “Buscar a participação de mercado é legítimo, mas morrer por ela é insano”, enfatizou.
A afirmação do presidente da Fenabrave foi feita na presença do ministro Miguel Jorge, do presidente da Fiat do Brasil e da Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, do CEO do Grupo Fiat, Sergio Marchionne, e do presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall.
Grupo dos 20A Fenabrave anunciou no evento que criará, a exemplo do que existe nos Estados Unidos, o chamado Grupo dos 20. De acordo com a entidade, o projeto reúne grupos de, no máximo, 20 concessionárias com marcas, volume e perfil diferentes para encontrar soluções para problemas pontuais e polêmicos do setor, entre eles, a balança entre lucro e participação de mercado.
fonte: g1.com

Mesmo com fim do IPI, carro está mais barato em relação a 2009

O mês de setembro começou com promoções tão agressivas na venda de veículos que atualmente são ofertados vários modelos 2011 de carros zero-quilômetro com preços iguais ou até 5% menores que os praticados no mesmo período do ano passado, quando vigorava o corte parcial do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
As barganhas, bancadas pelos descontos dados por montadoras, incluem de modelos populares a veículos mais sofisticados. O objetivo é escoar os estoques que ainda estão em níveis elevados nas fábricas, por causa do ritmo mais acelerado da produção em relação à velocidade das vendas no varejo.
Um Ka 1.0 zero-quilômetro, por exemplo, que em setembro do ano passado custava R$ 25.990, hoje sai por R$ 24.900, com corte de 4,2% no preço. Um Gol Power 1.6, cujo preço era R$ 39.900 em setembro de 2009, atualmente custa R$ 38.400, redução de 3,7%. Os exemplos foram coletados em concessionárias da cidade de São Paulo.
A magnitude da queda dos preços pode parecer pouco significativa, mas ganha importância por dois motivos. O primeiro deles é que a redução ocorre apesar da cobrança do IPI integral, que nos carros populares é de 7%. O segundo motivo é que a inflação oficial nos últimos 12 meses, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,49%. Já o preço dos carros subiu, em média, 2,93% na capital paulista em 12 meses até agosto, segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe).
Isto é, não só não houve repasse da inflação e da alta do imposto como, a partir de setembro, as montadoras aumentaram os descontos e já oferecem modelos com preços mais baixos do que há um ano.
fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2010/09/mesmo-com-fim-do-ipi-carro-esta-mais-barato-em-relacao-2009.html

Produção de veículos no Brasil cai 9,1% em setembro, aponta Anfavea

A indústria automobilística nacional fechou o mês de setembro com queda de 9,1% da produção de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus). De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foram fabricadas 308.149 unidades no período. Em agosto, haviam saído das linhas 338.939 veículos.
De acordo com o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, a queda não é expressiva porque o número de dia úteis foi menos em setembro. "Houve queda de 4,8% na média diária de produção", aponta Bellini. Segundo ele, a produção sofreu reajuste natural e o importante é que continue no patamar mensal acima de 300 mil unidades.
Por outro lado, na comparação com setembro de 2009, a expansão chega a 12,7% — no período haviam saído das linhas de montagem 273.409 unidades. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, a indústria automobilística nacional soma 2.723.840 veículos produzidos. No mesmo intervalo do ano passado, prejudicado pela crise internacional, o total foi de 2.321.421. Assim, o crescimento é de 17,6%.
CarrosO mês de setembro foi negativo para todos os segmentos. No mês, o de automóveis e comerciais leves teve queda 9,2%, com 287.399 unidades fabricadas. Já o de ônibus teve retração de 7,3%. Foram 4.002 produzidos em setembro, contra 4.315 em agosto. O segmento de caminhões registrou baixa de 8% no mês, para 16.748 unidades, contra as 18.200 de agosto.
No acumulado no ano, o segmento de automóveis e comerciais leves registrou expansão de 15,1% (2.545.847 unidades fabricadas), de caminhões, 68,5% (142.156), e de ônibus, 38,1% (35.837 unidades).
A Anfavea revisou a previsão de produção de 3,39 milhões de veículos para 3,6 milhões neste ano, o que representa expansão de 13,1%. O número foi alterado porque a entidade observou um aumento das exportações em unidades, especialmente de veículos desmontados (CKD). Segundo a nova projeção, as exportações deverão atingir 750 mil unidades, contra as 475 mil registradas no ano passado. Se a estimativa for confirmada, a expansão será de 57,9%.
Em valores, o crescimento será de 44%, de US$ 8,6 bilhões para US$ 12,8 bilhões. "Para nós, o reajuste é importante apesar de se tratar do aumento de exportações em CKD, que possuem menos valor agregado em comparação aos veículos montados", diz Belini.
Exportações e importações De acordo com os dados da associação, as vendas externas em valores subiram 2,4%, de US$ 1,14 bilhão em agosto para US$ 1,17 bilhão em setembro. No acumulado dos nove meses, o aumento é de 62,5%, com US$ 9,2 bilhões. No mesmo período do ano passado foram exportados US$ 5,66 bilhões.
Em unidades, a indústria aponta queda no mês, de 3%, com 71.361 veículos exportados em setembro, contra 73.572 em agosto. No acumulado, a alta é de 76,3%. No total, foram exportados até agora 569.524 veículos. No mesmo período do ano passado, foram 323.035.
"O ticket médio caiu porque ao comparar o volume de unidades com o registrado até setembro de 2008, período antes da crise, observa-se o mesmo nível", afirma o presidente da Anfavea. "No entanto, em valores, há uma defasagem de US$ 1,5 bilhão em relação aos US$ 10,764 bilhões registrados entre janeiro e setembro de 2008."
ImportaçõesAs importações de veículos feitas exclusivamente pelas montadoras com fábricas no país somam 451.684 unidades no período de janeiro a setembro. O volume está 34,3% acima do registrado no mesmo intervalo do ano passado, quando entraram no Brasil 336.243 unidades. Somente em setembro, foram 57.548 veículos. O número é 0,5% maior do que o registrado em agosto, de 57.256 unidades.
Segundo Belini, para o fechamento deste ano os acordos bilaterais devem representar das importações 401 mil carros. Já os veículos vindo de países fora deste tipo de acordo deverão corresponder a 242 mil unidades. O presidente da Anfavea ressalta ainda que até agosto o déficit da balança comercial no setor automobilístico foi de US$ 3,8 bilhões.
Na opinião de Belini, o importante é ter um equilíbrio dessa balança, o que pode ser prejudicado pela valorização do real prevista para os próximos meses. "Precisamos melhor a nossa competitividade."
Empregos mantêm altaA indústria automobilística nacional fechou o mês de setembro com 134.026 pessoas empregadas diretamente. O nível é 0,8% superior ao do mês de agosto, que terminou com recorde, até então, de 132.994 contratados. Em relação a setembro de 2009, o nível de empregos no setor é 10,5% superior - na época estavam empregadas diretamente pela indústria de veículos e máquinas agrícolas 121.238 pessoas.
fonte: http://g1.globo.com/carros/noticia/2010/10/producao-de-veiculos-no-brasil-cai-91-em-setembro-aponta-anfavea.html

Bate Papo - Por um Trânsito Seguro