quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ultrapassagem e Passagem: Qual a diferença?

Com o crescimento das cidades a necessidade de alargar suas vias torna-se fundamental, haja vista o aumento da frota de veículos que é crescente a cada ano. Por isso, é visível nas cidades vias do mesmo sentido com mais de uma faixa de circulação. Ao dirigir observo que alguns motoristas fazem uma grande confusão quando se trata em passar o veículo da frente que segue no mesmo sentido.

Recentemente vi um taxista que buzinava constantemente para o motorista que dirigia a sua frente no mesmo sentido de direção numa via de três faixas de circulação. O taxista queria fazer a passagem pelo lado esquerdo do veículo da frente. Ocorre que as outras duas faixas, ambas do lado direito estavam desocupadas. Só que eu acredito que o taxista imaginava que a forma correta de passar seria tão somente pela esquerda e por isso buzinava constantemente e quando este conseguiu fazer a passagem o vi xingar chamando-o de burro o motorista que trafegava pela faixa da esquerda.

Vejamos a luz do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) a definição de Ultrapassagem e Passagem para sabermos quem estava correto. E qual a postura que devemos ter quando estivermos na direção de um veículo. Qual é a forma correta de fazer uma Passagem ou uma Ultrapassagem? Existem as duas formas definidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB)?

O anexo I do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) traz a definição das duas palavras. Vejamos: PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO - movimento de passagem à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixas distintas da via.
ULTRAPASSAGEM - movimento de passar à frente de outro veículo que se desloca no mesmo sentido, em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego, necessitando sair e retornar à faixa de origem.

Vejamos que a definição acima extraída do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) deixa bem claro a postura correta que um motorista deve adotar diante das situações que se exigem e que ambas as condutas são completamente diferentes. Analisando o caso do taxista citado acima o mesmo poderia ter feito uma passagem pela faixa do lado direito, e se estivesse feito estaria correto, sem necessidade de passar obrigatoriamente pelo lado esquerdo. A passagem nas vias do mesmo sentido com mais de uma faixa de circulação podem serem feitas pelo lado direito do veículo que segue a frente na mesma direção, como já disse, essa conduta configura-se como uma passagem e não como uma ultrapassagem, conduta permitida no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Charles dos Santos Batista Brasil
SINTAC

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Seguro DPVAT: furto ou roubo?

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

A antiguidade da frota brasileira e suas conseqüências

Cerca de 30 milhões de veículos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, circulam pelas áreas urbanas e rurais do Brasil, possuindo uma densidade de 1 veículo para cada 6,9 habitantes. Estima-se que perto de 35% (11 milhões de veículos) tenham mais de 11 anos, enquanto que outros 25% (7,5 milhões de veículos) possuem entre 6 e 10 anos. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo o professor Alexandre Rojas, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os motores de automóveis têm vida útil de no máximo 100 mil quilômetros, tendo que ser retificados ou substituídos ao atingirem a marca. “Considerando que, em média, se anda 10 mil quilômetros por ano, um carro de 10 anos já pode estar em condições de ser trocado.” “Costuma-se adotar uma taxa de depreciação dos veículos de 12% ao ano, ou seja, a partir de 8,3 anos, o veículo deveria ser substituído; no transporte público, os ônibus são depreciados em sete anos, e os articulados em dez anos”, acrescenta o professor Oswaldo Lima Neto, do Setor de Transportes do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
“Numa cultura que pouco valoriza a manutenção preventiva, pode-se afirmar que essa frota velha circula com problemas de suspensão, alinhamento, balanceamento, freios, e outros”. Sergio Ejzenberg, engenheiro de tráfego.
Formado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), o engenheiro Sergio Ejzenberg, especialista no tema e empresário do setor de Engenharia de Tráfego, explica que os veículos de mais de 10 anos poluem até 40 vezes mais do que os veículos novos, uma preocupação séria em tempos de aquecimento global. “Frota antiga implica considerar que veículos mais poluidores estão circulando, poluindo mais”, comenta. Nesta linha, o professor Khosrow Ghavami, do Departamento de Engenharia Ambiental e Civil da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), acredita que o poder público deveria investir em programas para não permitir que carros velhos, por poluírem mais, circulem. “Deveriam examinar todos os motores e proibir a circulação dos que poluem demais”, opina. Além da questão ambiental, a segurança também é uma preocupação dos especialistas quando o assunto é frota antiga. O professor Oswaldo Lima Neto lembra um dado da Anfavea que aponta que apenas 39% dos veículos com mais de 20 anos fazem revisões preventivas, percentual que é de 65% no caso de veículos de até dois anos. “Numa cultura que pouco valoriza a manutenção preventiva, pode-se afirmar que essa frota velha circula com problemas de suspensão, alinhamento, balanceamento, freios, e outros”, afirma o engenheiro Sergio Ejzenberg. “Essas frotas mais velhas circulam em sua maioria nos grandes centros e na periferia desses grandes centros; são veículos defasados em termos de segurança veicular e de qualidade ambiental, uma vez que não recebem mais manutenção adequada e extrapolam os limites de emissões, além de colocar em risco a segurança do trânsito”, resume a Anfavea, em nota.
“A partir de 8,3 anos, o veículo deveria ser substituído.” Oswaldo Lima Neto, professor do setor de transportes da UFPE.
‘O custo é da sociedade’ Segundo o engenheiro Sergio Ejzenberg, os prejuízos causados por uma frota velha podem ser calculados em termos do custo anual de acidentes de trânsito no Brasil, que – segundo dados do Ipea, Denatran e ANTP – supera os R$ 28 bilhões. Isto porque a frota velha é apontada por especialistas como a principal causadora (mas não a única, frise-se) de acidentes, justamente por muitas vezes não passar pela manutenção necessária, e também por já ter passado de sua vida útil (sendo mais frequentes as falhas). “O custo é da sociedade, pago através do custo adicional no sistema de saúde, pensões, aposentadorias por invalidez, prêmios de seguro mais elevados, horas perdidas de trabalho (inclusive nos congestionamentos decorrentes de acidentes) e prejuízos materiais diretos dos acidentes”, calcula Ejzenberg. “A falta de programas de incentivo de renovação da frota, aliado à falta de inspeção de segurança veicular, explicam o fato de que grande parte da frota antiga roda sem condições de segurança, sem licenciamento, etc.”, acrescenta. Em nota, a Anfavea afirma que “defende a implementação de inspeção veicular obrigatória para os itens ambiental e de segurança em todo o País, com o objetivo de tornar os veículos, aptos a rodar, mesmo os mais velhos, a circular dentro dos padrões de segurança e de emissões estabelecidos”. A entidade revela ainda que, entre 1999 e 2000, houve conversas entre o governo e setor privado para debater a possibilidade de um programa de incentivo à renovação da frota. Mas, no momento, o assunto não está em pauta. No que se refere à sustentabilidade e à mobilidade urbana, a entidade entende que o tema é prioritário e deve ser discutido, bem como suas soluções devem ser buscadas em conjunto, “envolvendo a indústria, com produtos avançados; o poder público, com legislações, inclusive de trânsito, e políticas públicas; e o consumidor, com adequada manutenção de seu veículo, civilidade e educação de trânsito”.

Recorde na Produção de veículos cresce 1,6% em novembro

Volume de 3,36 milhões de unidades supera os anos de 2008 e 2009.Exportações caem 6,5% no mês, enquanto importações sobem 12,2%.
O ritmo acelerado de vendas de veículos neste fim de ano puxou a produção para cima em novembro. De acordo com dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), nesta segunda-feira (6), a indústria automobilística nacional fechou o mês com crescimento de 1,6% da produção de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus). Ao todo, saíram das linhas de montagem 321.084 unidades no período, contra as 316.012 produzidas em outubro.
Na comparação com novembro de 2009, o crescimento é de 10,1%. No período, haviam sido fabricados 291.535 veículos.
De janeiro a novembro, foram produzidas 3.359.269 unidades. No mesmo intervalo do ano passado, prejudicado pela crise internacional, o total foi de 2.930.159. Assim, o acumulado fecha com alta de 14,6%.
O volume registrado nos 11 meses de 2010 já supera todo o ano de 2009, que havia fechado com 3,18 milhões. O acumulado do ano também supera o ano recorde de 2008, que tinha registrado 3,21 milhões de unidades.
Segundo a última projeção da Anfavea, divulgada em setembro, o ano fechará com, no mínimo, 3,6 milhões de veículos produzidos.
Por segmentoO segmento de automóveis e comerciais leves cresceu 1,8% em novembro, com 300.365 unidades fabricadas. Já o de ônibus teve queda de 33,3%. Foram 3.085 produzidos no mês, contra 4.628 em outubro.
Por outro lado, o de caminhões registrou expansão de 8,9%, para 17.634 unidades, contra as 16.194 unidades de outubro.
No acumulado no ano, o subgrupo de automóveis e comerciais leves teve alta de 12,7% (3.139.935 unidades fabricadas), o de caminhões, 58% (175.785), e o de ônibus, 34,4% (43.549).
Exportações caem e importações sobemDe acordo com os dados da associação, as vendas externas em valores caíram 6,5%, de US$ 1,31 bilhão em outubro para US$ 1,22 bilhão em novembro.
No entanto, no acumulado, a alta é de 58,1%, de US$ 7,43 bilhões registrados entre janeiro e novembro de 2009, contra US$ 11,75 bilhões no mesmo período deste ano.
Em unidades, a indústria também aponta queda no mês, de 9,8%, com 68.065 veículos exportados em novembro, contra 75.488 em outubro. No acumulado, o crescimento é de 70%. No total, foram exportados nos 11 meses 716.189 veículos. No mesmo período do ano passado, foram 421.294 unidades.
As importações de veículos feitas exclusivamente pelas montadoras com fábricas no país somam 577.340 unidades no acumulado. O volume é 33,6% superior ao registrado no mesmo intervalo do ano passado, quando entraram no Brasil 432.066 unidades. Somente em novembro foram 66.436 veículos. O volume é 12,2% maior do que o registrado em outubro, de 59.220 unidades.
Empregos têm nível recordeA indústria automobilística nacional fechou o mês de novembro com 135.913 pessoas empregadas diretamente. O nível é 0,5% superior ao do mês de outubro, que terminou com 135.254 contratados. Mais uma vez, representa recorde para o setor. Em relação a novembro de 2009, era 9,7% menor - na época, estavam empregadas diretamente pela indústria de veículos e máquinas agrícolas 123.929 pessoas.

Bate Papo - Por um Trânsito Seguro