Ontem (Terça-feira) dia 2 de junho eu presenciei um fato triste dentro de um ônibus quando eu estava vindo de Plácido de Castro (Interior Acreano) para Rio Branco (Capital Acreana). Eu entrei no ônibus, sentei na segunda fileira na poltrona do corredor, já era cinco horas da tarde, era um dia de frio, bem atípico no Estado do Acre. A cada parada do ônibus subia mais gente, mais pessoas buscando se deslocar para seus destinos diversos naquele dia friento. Na poltrona que estava a minha frente uma jovem que não tinha mais de vinte anos com um bebê no colo que tinha aproximadamente cinco meses, ele dormia como um anjo.
Ocorre que em determinado momento a criança citada acima acorda e começa a chorar. Até aí tudo bem. A criança deve estar com fome, acabou de acordar, sua mãe resolverá de imediato a situação. Não é um choro comum, é um choro de desespero, gritos e mais gritos esse rapazinho proferia. Os passageiros já estavam impacientes, inclusive eu, por ver aquela criança chorar de forma initerrupita. A mãe que estava ao lado da minha poltrona, olhava para frente, se remechia na cadeira, demonstrando inquietação, buscando fazer algo e a criança não parava de chorar. A criança de tanto chorar estava com o rosto vermelho. Chorava tanto que quase se engasgou com a própria saliva. O que me chamou a atenção não foram os gritos de socorro que a criança proferia, mas a forma que sua mãe imatura conduzia a situação.
A mãe devido sua pouco experiência, acredito eu, simplesmente sacudia a criança para cima e para baixo, de um lado para o outro, proferindo a frase "já bebê, não chora", como o choro da criança fosse algo racional dela mesma e que iria parar quando sua mãe pedisse. A criança chora por algum motivo, algo de anormal existe para haver o choro. Aí coube a mim naquele momento refletir sobre uma siuação bem real nos dias atuais. Não é raro ver pelas ruas crianças carregando crianças, ou melhor, crinças dando a luz a outras crianças. E as consequências de tudo isso é que essas crianças que estão dando a luz a outras crianças perderam uma das fases mais belas de suas vidas (Adolescencia e Juventude) e hoje elas não passam de mães imaturas. São filhos que na maioria das vezes são criados sem pai, causando-lhes problemas sociais que furamente serão visíveis em suas vidas.
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