terça-feira, 17 de junho de 2008

Desportista é vítima fatal em acidente de trânsito

Francisco Castro transportava um time de futebol quando tombou o carro na estrada de Porto Acre


Um grave acidente de trânsito com vítima fatal foi registrado na tarde de sábado, 14, por volta das 15h 30 na altura do km 02 da estrada de Porto Acre. O veículo Saveiro, MZS-8021, dirigido pelo desportista Francisco Raimundo de Castro, 37, mais conhecido pelo apelido de "Dinho" que trafegava sentido Porto Acre após tentar desviar de uma Van que fazia o sentido oposto perdeu o controle e bateu em um poste.Cerca de dez pessoas, parte de um time de futebol que viajavam na carroceria do veículo ficaram feridas. Entre as vítimas uma criança de sete anos.
O motorista Francisco Raimundo ficou preso às ferragens do carro e quando foi resgatado já estava sem vida.Segundo testemunhas do acidente cerca de cinco pessoas caíram em uma ribanceira e ficaram feridas, outras caíram em um poço de águas rasas e conseguiram sobreviver com ferimentos leves.Duas pessoas entre as demais que foram encaminhadas ao Pronto Socorro de Rio Branco apresentavam estado grave.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

trânsito: Deu certo fora do Brasil


Os exemplos de outras grandes metrópoles

A capacidade das principais cidades do mundo de absorver mais carros há muito dá sinais de esgotamento. A Europa perde 40 bilhões de euros anuais com os engarrafamentos. Nos Estados Unidos, um cálculo feito em 2006 apontou um prejuízo de 65 bilhões de dólares anuais com o desperdício de combustível e tempo. Cidades como Londres, na Grã-Bretanha, e Estocolmo, na Suécia, não esperaram pelo caos: buscaram alternativas, que necessariamente tinham como premissa o aumento da oferta e qualidade do transporte público, entre outras providências. O que as cidades brasileiras podem aprender com as demais cidades do mundo? Como o problema está sendo resolvido nesses lugares?

Londres, modelo de transformação

A cobrança de pedágio dos carros que circulam na região central começou em 2003. Apesar de a capital ter uma malha de transportes públicos eficiente - com ônibus, trens, e mais de 400 quilômetros de linhas de metrô rápidos, confortáveis e integrados -, a preferência pelo carro tornou-se perigosa para a fluidez do trânsito. Como as campanhas em favor do transporte coletivo não surtiram o efeito desejado, Londres adotou mudanças profundas:
· Injetou mais de 110,5 milhões de libras da receita na melhoria dos transportes públicos.
· Taxou em 8 libras (cerca de 30 reais) por dia os motoristas que desejavam utilizar o espaço público do centro expandido da cidade (de 45 quilômetros quadrados), entre 7h e 18h.
· Para garantir o cumprimento das regras, instalou câmeras nas principais entradas em direção ao centro expandido. Elas controlam os veículos pelas placas. A precisão é de 90%.
· Facilitou o uso do novo sistema. Os moradores da área pedagiada têm desconto de 90% do valor. O pedágio urbano londrino pode ser pago por SMS, telefone, correio, internet, em lojas credenciadas e máquinas de auto-atendimento.
· Em 2008, uma nova regra: veículos poluidores acima de 12 toneladas terão de pagar 200 libras diárias (o equivalente a 690 reais) para trafegar na região metropolitana.
Os resultados das medidas:
· Redução de 21% do fluxo de automóveis e aumento de 43% o número de bicicletas.
· Os ônibus passaram a andar mais rápido.
· centro livrou-se de uma frota de cerca de 53.000 veículos diários.
· Entre cada dez engarrafamentos, três sumiram do mapa.
· Houve diminuição de quase 20% nos níveis de gás carbônico.
· Cerca de 47 acidentes diários são evitados. Além disso, os feridos em acidentes sofreram redução de 8%.
· número de taxis cresceu em 20% e a oferta de ônibus em igual proporção.
· uso de motos e bicicletas aumentou 30% cada.
· tempo das viagens diminuiu, em média, 17% e a velocidade média subiu de 14,3 para 16,7 quilômetros por hora.
· Londres ganhou o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2012, com elogios ao projeto para o trânsito.
· As medidas ajudaram a reeleger o prefeito Ken Livingstone, em 2004.
Outros exemplos no exterior
· Estocolmo, Suécia: Em referendo realizado em 2007, a população aprovou o pedágio urbano, que estava em vigor de maneira experimental desde 2006, com o objetivo de reduzir o tráfego e melhorar a qualidade do ar. A cidade também taxou os carros que vão ao centro entre 6h30 e 18h29. O controle é feito por um transmissor acoplado nos carros que emite um sinal quando passa debaixo dos 23 arcos metálicos com sensores a laser e câmeras de vídeo instalados nas vias que levam ao centro. O valor pode oscilar de acordo com o horário (até 10 euros pela manhã e entre 2 e 15 euros à tarde). Os pedágios mais caros são cobrados durante o pico de trânsito, entre 7h30 e 8h29 horas e entre 16h e 17h29. A maioria dos motoristas escolhe pagar por débito eletrônico. A taxa pode ser recolhida também pelo portal do órgão da concessionária, usando um cartão de crédito ou débito, nos bancos convencionais, pela internet, ou em lojas conveniadas. A mudança que tem 55% de aprovação dos motoristas e estimulou os usuários a substituir o carro pelo transporte público. Houve redução de 50% dos congestionamentos em 2006. Atualmente, 20% dos carros não circulam mais pelo centro e as emissões de poluentes caíram 14%.
· Cingapura: Em 1975, estreou pedágio urbano, das 7h30 às 19h30, de segunda a sexta-feira. Reduziu o trânsito em 47% no período da manhã e de 34% no período da tarde. A procura pelo transporte público cresceu 63% e o uso do automóvel diminuiu 22%.
· Bergen, Oslo, Trondheim e Stavanger, na Noruega: Entre 1990 e 2001, estrearam pedágio urbano. Os engarrafamentos caíram 10% durante o horário de pico. A receita obtida com o pedágio foi usada em projetos ambientais.
· Cidade do México (México), Atenas (Grécia) e Roma e Milão (Itália) também têm algum tipo de restrição ao tráfego urbano de veículos.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Crianças sem brinquedos

Ontem (Terça-feira) dia 2 de junho eu presenciei um fato triste dentro de um ônibus quando eu estava vindo de Plácido de Castro (Interior Acreano) para Rio Branco (Capital Acreana). Eu entrei no ônibus, sentei na segunda fileira na poltrona do corredor, já era cinco horas da tarde, era um dia de frio, bem atípico no Estado do Acre. A cada parada do ônibus subia mais gente, mais pessoas buscando se deslocar para seus destinos diversos naquele dia friento. Na poltrona que estava a minha frente uma jovem que não tinha mais de vinte anos com um bebê no colo que tinha aproximadamente cinco meses, ele dormia como um anjo.
Ocorre que em determinado momento a criança citada acima acorda e começa a chorar. Até aí tudo bem. A criança deve estar com fome, acabou de acordar, sua mãe resolverá de imediato a situação. Não é um choro comum, é um choro de desespero, gritos e mais gritos esse rapazinho proferia. Os passageiros já estavam impacientes, inclusive eu, por ver aquela criança chorar de forma initerrupita. A mãe que estava ao lado da minha poltrona, olhava para frente, se remechia na cadeira, demonstrando inquietação, buscando fazer algo e a criança não parava de chorar. A criança de tanto chorar estava com o rosto vermelho. Chorava tanto que quase se engasgou com a própria saliva. O que me chamou a atenção não foram os gritos de socorro que a criança proferia, mas a forma que sua mãe imatura conduzia a situação.
A mãe devido sua pouco experiência, acredito eu, simplesmente sacudia a criança para cima e para baixo, de um lado para o outro, proferindo a frase "já bebê, não chora", como o choro da criança fosse algo racional dela mesma e que iria parar quando sua mãe pedisse. A criança chora por algum motivo, algo de anormal existe para haver o choro. Aí coube a mim naquele momento refletir sobre uma siuação bem real nos dias atuais. Não é raro ver pelas ruas crianças carregando crianças, ou melhor, crinças dando a luz a outras crianças. E as consequências de tudo isso é que essas crianças que estão dando a luz a outras crianças perderam uma das fases mais belas de suas vidas (Adolescencia e Juventude) e hoje elas não passam de mães imaturas. São filhos que na maioria das vezes são criados sem pai, causando-lhes problemas sociais que furamente serão visíveis em suas vidas.

Bate Papo - Por um Trânsito Seguro